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Fossil de Feilongus youngi |
Em 2005 brasileiros e chineses descobriram
duas novas espécies de répteis voadores que viveram na Terra entre 125 e 120
milhões de anos atrás. Tais fósseis pertencem a dois gêneros diferentes
indicando alta diversidade genética.
A
espécie Feeilongus youngi, cujo nome
deriva de Feilong ou “dragão voador” apresenta
a parte superior da mandíbula mais longa do que a inferior e possui duas
cristas no crânio.
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Feilongus youngi - Arte de Maurílio Oliveira |
Já
a espécie a Nurhachius ignaciobritoi,
cujo nome refere-se a Nurhaci, o primeiro “khan” ou guerreiro da Dinastia Qing,
que habitou a região onde o fóssil foi encontrado. Ele tem os dentes em forma
triangular, bem próximos uns dos outros na ponta do crânio.
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Nurhachius ignaciobritoi - Arte de Orlando Grillo |
Em
Liaoning, os pterossauros são raros se comparados às aves. Lá expedições
identificaram mais de 2 mil aves de 21 espécies, contra apenas 140 pterossauros
de 13 espécies.
Em
contrapartida, em países como Brasil, USA, Alemanha e Inglaterra, que são
representações de antigas costas, há uma grande quantidade e diversidade de
pterossauros, enquanto os fósseis de aves quase não são encontrados.
A
partir dessas informações, os paleontólogos formularam a hipótese de que os
pterossauros teriam se adaptado melhor às áreas litorâneas, enquanto as aves
teriam obtido mais vantagens ao viver em florestas densas de territórios interiores.
A comparação entre as quantidades de fósseis
encontrados nestes diferentes ambientes abriu caminho para a criação de uma teoria
sobre a ocupação e competição entre aves e pterossauros no período Cretáceo. Os
pesquisadores sugerem que enquanto os répteis voadores se alimentavam principalmente
de peixes, as aves pré-históricas preferiam os insetos.
Baseado em Resenha crítica de: Alien
Mavi Fontoura Frantz e
Maiara Elias para
disciplina Modelos e Processos Evolutivos, 2014.
Fonte:
BRUM, l. et al. Paleontologia. “ Dragões voadores”
do Cretáceo. Fósseis de pterossauros
achados na China dão origem a nova teoria. Revista
Ciência Hoje, Rio de Janeiro, v.37 n 221, p.66-67 , nov.2005.
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