25 outubro, 2013

Apresentação: Blástula, gástrula e formação do embrião humano.

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Conteúdos da Apresentação

Conceitos gerais: Movimentos morfogenéticos
       O processo de gastrulação envolve uma série de movimentos e rearranjos de células embrionárias.
       Os movimentos que ocorrem nesta fase criam novas formas e são conhecidos como movimentos morfogenéticos.
EPIBOLIA
       Achatamento das células superficiais, em função de velocidade diferencial de multiplicação.
       Característico da blastulação.
EXTENSÃO
       Uma camada de células torna-se mais delgada e estende-se ao longo de um eixo.
       Observada na formação da mesoderme.
       Pode ser convergente ou divergente.
INTERCALAÇÃO
       Intercalação radial (camadas distintas se intercalam formando uma forma mais achatada e alongada) .
       Intercalação médio-lateral: células de uma mesma camada se intercalam e alongam.
INVAGINAÇÃO
INGRESSÃO
INVOLUÇÃO

Formação do blastocisto.
       No início do quarto dia de gestação  forma-se  a mórula humana, a qual contém de 12 a 16 blastômeros num arranjo maciço.
       Ao longo deste 4º dia, a mórula é penetrada pelo fluido existente na cavidade uterina.
       Isto provoca o deslocamento dos blastômeros para periferia e a formação de uma cavidade.
       O deslocamento dos blastômeros não se faz de forma regular.
       No “polo embrionário” fica um conjunto de células que faz saliência para o interior da cavidade recém formada: forma-se o BLASTOCISTO.

Características do blastocisto.
       Corresponde à fase de blástula nos mamíferos, em geral.
       Cavidade = blastocele.
       2 porções:
      Trofoblasto = capa periférica de células achatadas.
      Embrioblasto = conjunto de células do polo embrionário.
Observação: até esta fase, praticamente não há crescimento e o diâmetro é equivalente ao do ovócito.
Deslocamento do Zigoto e Blastocisto.
       O deslocamento do zigoto pela tuba uterina leva 3 a 4 dias, coincidindo com o tempo de formação do blastocisto.
       Este movimento se dá pelo batimento ciliar do epitélio que reveste as tubas uterinas.
Nutrição:
       A alimentação dos blastômeros se dá pelas secreções das tubas.
       A zona pelúcida começa a desaparecer com a formação do blastocisto.

Implantação do blastocisto
       Entre o 6º e 9º dia de gestação o blastocisto se implanta na parede do útero pelo seu polo embrionário.
       Na espécie humana o desenvolvimento embrionário se dá no interior da mucosa uterina = implantação intersticial.
      O embrioblasto formará o embrião.
      O trofoblasto formará a parte fetal da placenta.
       A zona pelúcida degenera (quinto dia).
       O desaparecimento da zona pelúcida resulta do aumento de tamanho do blastocisto e da degeneração causada por lise enzimática.
       As enzimas líticas são liberadas pelos acrossomos dos muitos espermatozoides que rodeiam e penetram parcialmente na zona pelúcida.
       O blastocisto se liga ao epitélio endometrial (sexto dia).
       O trofoblasto começa a se diferenciar em duas camadas, o sinciciotrofoblasto e o citotrofoblasto (sétimo dia).
       O sinciciotrofoblasto invade os tecidos endometriais (capilares, glândulas, estroma) e o blastocisto começa a se implantar no endométrio (oitavo dia).
       Aparecem lacunas repletas de sangue no sinciciotrofoblasto (nono dia)
       O blastocisto penetra abaixo do epitélio endometrial.
       Redes lacunares são formadas pela fusão de lacunas adjacentes (décimo e décimo primeiro dia).
       O sinciciotrofoblasto continua a erodir vasos sanguíneos endometriais, fazendo com que o sangue materno flua para fora das redes lacunares, e se estabelece, assim, uma circulação uteroplacentária primitiva (décimo primeiro e décimo segundo dia).
       A falha no epitélio endometrial desaparece gradualmente, enquanto o epitélio superficial se regenera (décimo segundo e décimo terceiro dia).
        Desenvolvem-se as vilosidades coriônicas primárias (décimo terceiro e décimo quarto dias).
Tipos de implantação

NEURULAÇÃO (terceira semana):
       Formação da placa neural;
       Formação das pregas neurais;
       Fechamento do tubo neural .

Formação do tubo neural
       Um sulco neural, longitudinal, desenvolve-se na placa neural;
       O sulco neural está ladeado pelas pregas neurais, que se juntam e se fundem para originar o tubo neural.

Formação da crista neural
       Células neuroectodérmicas migram ventrolateralmente para constituir a crista neural.
       A crista neural logo se divide em duas massas que dão origem aos gânglios sensitivos dos nervos cranianos e espinhais.

Da quarta à oitava semana
Durante estas cinco semanas, os principais órgãos e sistemas do corpo são formados a partir das três camadas germinativas.

Gastrulação humana
       Inicia ao redor do 13º dia.
       Etapa crítica da embriogênese.
       Movimentos celulares pronunciados.
       Formação do mesoderma intraembrionário.
       O mesoderma extraembrionário origina-se do trofoblasto.
       As células do ectoderme proliferam e migram para linha média da metade caudal do disco germinativo.
       Progredindo da porção caudal para cefálica forma-se a linha primitiva.
       As células sofrem um processo de invaginação na linha primitiva: sulco primitivo.
       Forma-se o mesoderma intraembrionário
       Na extremidade cefálica da linha primitiva forma-se um espessamento: o nó de Hensen.
       As células que invaginam do nó de Hensen formam o processo notocordal entre o ectoderme e endoderme.
       O processo de invaginação no nó de Hensen forma uma pequena reentrância: a fosseta primitiva.
       O processo notocordal separa-se do endoderma, formando a notocorda.
       Durante a formação da notocorda o mesoderma está se expandindo até a região cefálica, lateral e caudal, formando uma camada contínua entre ectoderme e endoderme.
       Na região da membrana cloacal, o ectoderme e endoderme entram em íntimo contato impedindo a penetração do mesoderme.
       O mesmo ocorre na placa pré-cordal.
       No inicio da quarta semana, as dobras nos planos mediano e horizontal convertem o disco embrionário achatado em um embrião cilíndrico em forma de “C”.
       A formação das dobras cefálica caudal e laterais constitui uma sequencia contínua de eventos que resultam numa constrição entre o embrião e o saco vitelino. 
       No inicio da quarta semana, as dobras nos planos mediano e horizontal convertem o disco embrionário achatado em um embrião cilíndrico em forma de “C”.
       A formação das dobras cefálica caudal e laterais constitui uma sequencia contínua de eventos que resultam numa constrição entre o embrião e o saco vitelino. 
       O dobramento da região da cabeça também faz com que a membrana orofaríngea e o coração sejam deslocados ventralmente, e que o encéfalo em desenvolvimento se transforme na parte mais cefálica do embrião.
       O saco vitelino incorporado pela região cefálica origina o intestino anterior.
       O dobramento da região da cabeça também faz com que a membrana orofaríngea e o coração sejam deslocados ventralmente, e que o encéfalo em desenvolvimento se transforme na parte mais cefálica do embrião.
       O saco vitelino incorporado pela região cefálica origina o intestino anterior.
       Durante o dobramento no plano horizontal, formam-se os primórdios das paredes laterais e ventral do corpo.
       Ao se expandir, o âmnio envolve o pedículo do embrião, o saco vitelino e a alantóide, compondo então um revestimento epitelial para nova estrutura chamada cordão umbilical.
       As três camadas germinativas diferenciam-se em vários tecidos e órgãos, estabelecendo os primórdios dos principais sistemas de órgãos.
       A aparência externa do embrião é muito afetada pela formação do encéfalo, coração, fígado, somitos, membros, ouvidos, nariz e olhos.
       A aparência do embrião vai se alterando, e estas peculiaridades caracterizam o embrião como inquestionavelmente humano.Veja o processo completo resumido no vídeo abaixo.


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