Como uma programação complementar ao avistamento embarcado de Baleia Franca e minicurso sobre Cetáceos nós percorremos, no dia primeiro de novembro de 2009, uma trilha entre a praia do Rosa e praia Vermelha em Santa Catarina.
O avistamento embarcado fora realizado no dia anterior, após o encontro com as Baleias Franca, visitamos o museu da Baleia Franca instalado na última Armação de Imbituba – SC.

Depois tivemos a tarde de folga para descansar da viagem, realizada durante à noite, com partida de Bento Gonçalves às 23 h e 30 min e chegada à Imbituba, para o café da manhã, às 7 horas. A noite não foi das melhores porque vizinhos de pousada estavam promovendo uma barulhenta e interminável, festa Rave particular. Por este e outros motivos passamos a chamar a pousada Meia Lua de "meia-boca".
Na primeira imagem abaixo, vê-se a cabana com os quartos de casal. A beleza da foto não revela o cheiro de podre que nos fazia percorrer a pequena calçada sem respirar. Primeiro pensamos que algum rato morto estava apodrecendo no local, mas depois concluímos que devia ser a adubação orgânica mal curtida colocada nas plantas.

Na segunda vê-se o quarto ocupado pelo guia que necessitou retirar uma das telhas para ter circulação de ar. A seta indica a janela que ficava na altura do assoalho, neste quarto era impossível caminhar em pé.

Porém, isso não nos tirou a capacidade de brincar ou admirar a natureza. Assim, após o desjejum, nos reunimos na entrada da Pousada para fazer a trilha.


Com o grupo completo seguimos ao encontro das guias do Instituto Baleia Franca, que têm permissão para levar visitantes à Praia Vermelha, que é particular. Até chegar ao ponto de encontro tivemos que enfrentar uma das estradas poeirentas, típicas dessa praia com relevo acidentado.


Já em companhia das guias seguimos por ruelas estreitas e mal calçadas, onde éramos agraciados com belas paisagens.


No caminho para praia passamos pela Lagoa do Rosa, cuja beleza inspirou mais fotos.

Na praia, uma foto do grupo completo, antes de iniciar a subida do morro que separa a praia do Rosa da Vermelha, aonde só se chega a pé ou de helicóptero.

Além das pessoas, seguiu a trilha conosco esse cãozinho que se juntou ao grupo logo após o encontro com as guias. Nossa mascote foi apelidada de à milanesa pela cor e areia nos pelos.

A trilha estreita e íngreme devia ser percorrida em fila indiana, com breves paradas para retomar o fôlego.



Nosso objetivo foi a sensibilização emocional. A ideia era deixar-nos embriagar pela beleza ou estranheza das paisagens circundantes.


Já estávamos cansados quando chegamos à Praia Vermelha e lá não foi difícil descobrir o motivo desse nome.


Após o breve descanso sob as árvores, pegamos um novo caminho para o regresso, onde observamos corujas buraqueiras. Primeiro vimos um casal, enquanto um deles ficava na “torre de vigia”, atenta a tudo (provavelmente o macho), o outro se postava na entrada do buraco onde se localiza o ninho (provavelmente a fêmea).


A outra coruja, estranhamente, só olhava para trás e nem se mexeu com a aproximação do fotógrafo. Estaria ela com torcicolo?

Após errar por um caminho que dava em lugar nenhum, pensando ter tomado um atalho, pegamos a trilha mais difícil e retornamos à praia do Rosa, para um descanso antes do minicurso sobre cetáceos.


Para acessar as 89 fotos dessa aventura visite o álbum Trilha Ecológica na Praia do Rosa no Flickr
Por Gladis Franck da Cunha
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