13 maio, 2009

Fagocitose, pinocitose e movimento em amebas e ciliados.

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O vídeo abaixo mostra a fagocitose de uma bactéria por uma ameba.
A bactéria está aderida à membrana da ameba no lado direito do vídeo. A ameba emite pseudópodes naquela direção até englobar a bactéria, que, após o englobamento, se movimenta dentro do fagossomo. Este fagossomo tem uma tonalidade levemente mais clara que o citoplasma.

É possível visualizar, também, que alguns grânulos do citoplasma se aderem à sua membrana, tais grânulos são os lisossomos.

Após alguns instantes, cessam os movimentos da bactéria que já foi morta e está sendo digerida pelas enzimas hidrolíticas dos lisossomos.


No próximo víedo, uma ameba se desloca através de pseudópodes. A utilização de corantes naturais permite uma melhor visualização dos movimentos das vesículas citoplasmáticas.

Fica evidente que a emissão de pseudópodes resulta da pressão dos líquidos internos sobre a membrana plasmática. Isso decorre da despolimerização da trama terminal nestas regiões do ectoplasma.


A estrela do próximo víedo é a Vorticela sp., um protozoário ciliado que possui um pedúnculo com o qual se fixa ao substrato. Os cílios se localizam numa região radial da célula e seus movimentos agitam a água na região do citóstoma, possibilitando a alimentação da célula por pinocitose.

Observe os pinossomos se formando e se movimentando no interior do protozoário. Com bastante atenção é possível observar quando os resíduos da digestão são elimiados da célula, através da fusão dos corpos residuais com a membrana plasmática, logicamente, conseguimos apenas ver emanações (os resíduos) saindo do protozoário.


No vídeo abaixo observam-se alguns protozoários do gênero Paramecium sp. que estão se alimentando de fungos unicelulares, que foram corados com vermelho do congo. Não se observa mudança da forma dos paramécios como ocorre com a ameba, porque eles fazem pinocitose, mas à medida que absorvem os fungos o seu interior vai ficando avermelhado pela ação do corante.
Observação: o vermelho do congo é um corante natural não tóxico para as células.




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